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Associação de Promoção da Madeira aposta nas redes sociais

Kátia Carvalho é directora executiva da Associação de Promoção da Madeira. No final de um ano difícil para o turismo conversamos acerca do que foi feito e do que será desenvolvido em 2010. Entre o muito que disse, recorda que, logo no início do ano começaram a se perceber que 2009 iria ser complicado. Por isso, tiveram de fazer alguns ajustamentos. «Ou acompanhávamos e e apoiávamos as operações que estavam a decorrer para a Madeira como o initiave:pt, do Turismo de Portugal, para promover novas rotas para a Madeira, ou iríamos perder o barco.»


Que balanço podemos fazer deste ano na promoção do destino Madeira desenvolvida pela associação?
A promoção do destino Madeira tem corrido bem num ano atípico. Logo no início do ano começamos a perceber que 2009 iria ser complicado e tivemos de fazer alguns ajustamentos. Ou acompanhávamos e e apoiávamos as operações que estavam a decorrer para a Madeira como o initiave:pt, do Turismo de Portugal, para promover novas rotas para a Madeira, ou iríamos perder o barco.
Iríamos estar a empreender campanhas de destino mas, depois, não teríamos verbas para apoiar estas operações.
Nesse sentido, no início do ano decidimos tirar toda a verba das campanhas e injectar em acções em co-branding. Na prática, mantivemos as campanhas de destino, mas em co-branding com os operadores e companhias aéreas.

Mas, apesar do reajuste, faz um balanço positivo?
Sim. Demos muitos apoios este ano a tour operadores e companhias aéreas. Fizemos campanhas de imprensa, online, algumas locais, com decorações de montras. Ou seja, procuramos estar presentes nos vários mercados.
Mas houve alguns onde mantivemos a campanha nomeadamente a Áustria. Fizemos uma campanha de destino durante seis meses nos eléctricos de Viena. Neste caso, com a Lauda Air, convidamos operadores para ocupar um espaço nos eléctricos connosco.
Fizemos o mesmo em Espanha, com a TAP e convidamos os operadores que trabalham o voo de Verão com a companhia para decoração de autocarros ...

... concentrado nas principais cidades...
... em Madrid e Barcelona.
Posso dizer que também o fizemos na Irlanda. Estas foram as campanhas de destino que empreendemos. Todas as outras foram campanhas aprovadas por nós, mas desenvolvidas pelos operadores e pelas companhias aéreas.

Campanhas com companhias aéreas

Que outras campanhas empreenderam?
Tivemos as campanhas da Sata, da easyJet, inseridas no programa initiative:pt, de apoio a novas rotas. E estamos a aprovar a campanha que vai sair em Janeiro da Jet2.
Este ano fizemos também, e queremos manter no próximo ano, uma campanha de webmarketing. Fizemos este ano uma campanha, sobretudo com o Google Adwords e o Paperclips.

Uma ferramenta que permite medir a aderência?
Sim, permite gerir bem a campanha e atingir um grande número de pessoas a preços muito mais reduzidos.
Criamos ainda o canal da associação de promoção no Youtube e no Flickr.

E para o ano, o que está delineado?
Para o ano queremos entrar no social media, uma área onde já estivemos a explorar este ano...

... estamos a falar de áreas como o Facebook...
.... sim, e o Twitter. Já existem algumas páginas da Madeira, que acompanhamos, mas não são oficiais. Queremos criar uma página oficial.

É para ir buscar um público mais jovem...
Não propriamente. Tem pessoas acima dos 40 anos. É para um target mais jovem mas também para idades superiores que estão no Facebook.

Os mercados do Reino Unido e da Alemanha vão continuar a merecer atenção especial da AP Madeira?
Os dois mercados são os mais importantes para a associação de promoção.
Vamos continuar a alocar mais de metade do orçamento nos quatro principais mercados: Reino Unido, Alemanha, França e Espanha. Para os dois primeiros mercados as verbas serão semelhantes. França, que cresceu este ano, terá um reforço. E Espanha, está equilibrado.

Kátia Carvalho quer mais sócios

Além da aposta contínua na promoção, que outras metas tem para a AP Madeira?
Pretendo conseguir angariar mais associados. Estou a preparar visitas a potenciais novos sócios.
Estamos a fazer um levantamento.
Algumas pessoas irei visitar pessoalmente. Outras fá-lo-emos através de mailing.
Além de querer aumentar o número de associados, pretendo ter um contacto cada vez mais próximo com os sócios actuais, o que nem sempre é fácil, porque temos imenso trabalho.
Contudo, eu gostaria de conseguir dar mais atenção aos associados. É uma missão que quero cumprir.


Quando fala em novos sócios, refere-se à hotelaria, agências de viagens...
Existem alguns hotéis que gostava que fizessem parte da associação. Algumas agências igualmente, embora a maior parte já seja sócia; alguns restaurantes...
Quero tentar reunir um número relevante de novos associados, além de querer ouvi-los e manter uma ligação mais directa.
Quis começar este ano, mas foi fácil conseguir empreendê-lo.

Quantos sócios tem a AP Madeira?
Andaremos em cerca de 160 associados.

Tem sido fácil conciliar vontades na AP Madeira entre os sectores público e privado?
De uma maneira geral tem havido sempre entendimento. Poderão existir algumas discordâncias, mas, a decisão é relativamente simples de atingir. O diálogo na direcção é fácil.

O facto da excelência do destino Madeira ter ser sido medida e certificada vai passar a ser utilizada como um contributo relevante para o destino?
Queremos incluir como uma mensagem relevante na nossa promoção. É fundamental.

Existem reportagens que valem ouro

Quando falamos em promoção, há a tendência de abordar a que referiu, de destino, aos operadores, e por aí adiante. Mas existe outra, mais silenciosa, que é feita cá dentro.
A que se faz cá dentro é extremamente importante. Na associação, já a utilizamos desde 2006.
Na prática, com um reduzido orçamento para cada mercado, conseguimos trazer à Madeira cerca de 200 jornalistas que depois publicam artigos acerca do destino nas principais revistas e jornais.

Que têm a particularidade de surgir perante o leitor como trabalhos editoriais e não de publicidade redigida.
Exactamente.
Temos artigos escritos pelos jornalistas que valem ouro. Já aparecemos nas principais revistas de viagens que se publicam, além de inúmeros trabalhos de televisão e nas rádios.
Se correspondesse a um investimento publicitário ultrapassaria em grande escala o orçamento anual que temos.

Com a experiência adquirida a AP Madeira é selectiva na aceitação das propostas?
As nossas agências de relações públicas já fazem uma selecção. Só nos propõem viagens que considerem importantes. Quando recebemos directamente nunca aceitamos. Reencaminhamos para as nossas agências ou delegações do ICEP. Só se disserem que vale a pena é que concordamos.
Devo sublinhar que temos uma procura enorme e que temos três pessoas a trabalhar só nesta área.

Já houve a Assembleia Geral e a reunião do Conselho Consultivo. Como será o orçamento para a promoção no próximo ano?
Vamos ter uma ligeira redução. Por um lado porque teremos de mandar imprimir mais material promocional e, por outro lado, já a partir deste ano, teremos de mudar o regime de IVA. Começamos a ter que pagar este imposto. Isto significa que há que ir buscar dinheiro ao orçamento global para pagar 14% do IVA, para a maior parte das acções.
No global, em termos de orçamento há uma redução que tem a ver com estes dados e ainda de uma pequena parte das verbas extraordinárias que eram dada pelo governo.

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