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Madeira perde 7€ por quarto


A Madeira e Lisboa foram as regiões onde em Setembro a hotelaria teve as maiores quedas da receita por quarto disponível (RevPAR), com decréscimos de 16,7% ou sete euros, para 35 euros, e de 16,5% ou 10,60 euros, para 53,60 euros, respectivamente.

Os dados publicados hoje pelo INE indicam que a RevPAR média da hotelaria portuguesa decresceu em Setembro 11,1% ou 4,60 euros, para 29,50 euros, e além da Madeira e Lisboa também nos Açores se verificou uma queda mais acentuada, em 15,7% ou 5,80 euros, para 31,10 euros.
A hotelaria do Centro foi a que teve a menor queda da RevPAR (-2,8% ou menos 0,60 euros, para 20,90 euros), seguindo-se o Norte (-5,3% ou menos 1,60 euros, para 28,60 euros), o Algarve (-7,8% ou menos 3,4 euros, para 40,40 euros) e, já próximo da queda média, o Alentejo (-10,9% ou menos 3,20 euros, para 26,20 euros).
O INE não publica as taxas de ocupação por quarto, mas a evolução das taxas líquidas de ocupação por cama divulgadas pelo Instituto indiciam que a queda da ocupação terá tido um papel mais forte na Madeira do que em Lisboa, onde o factor preço terá sido mais preponderante.
Segundo o INE, a taxa de ocupação líquida por cama baixou 11,5% ou 7,80 pontos na Madeira, para 60%, enquanto em Lisboa a queda foi de 6,6% ou 3,70 pontos, para 52%.
Já quanto aos proveitos de aposento, os dados do INE indicam que Lisboa teve uma queda de 14%, para 39,98 milhões de euros, com uma queda média de 12,7% por dormida, para 47,65 euros, enquanto na Madeira a queda dos proveitos de aposento foi de 14,8%, para 14,92 milhões de euros, com uma queda média por dormida de 6,8%, para 28,26 euros.
Os Açores foram a região onde se deu a maior queda da taxa líquida de ocupação por cama, com um decréscimo em 14,9% ou 7,1 pontos, para 40,4%, mas os proveitos de aposento por dormida baixaram apenas 0,9%, para 37,11 euros.
Ainda assim, os Açores tiveram a maior queda homóloga dos proveitos de aposento no mês de Setembro, com um decréscimo de 15,3%, para 3,934 milhões de euros.
Em relação ao Algarve, maior região turística portuguesa, os dados do INE indicam uma queda da taxa de ocupação líquida por cama de 7,8% ou 4,5 pontos, para 53,1%, e um decréscimo dos proveitos de aposento em 10,1% ou 4,962 milhões de euros, para 44,4 milhões, mas por dormida o decréscimo foi de apenas 0,2%, para 29,08 euros.
Esta foi a segunda melhor variação dos proveitos de aposento por dormida no mês de Setembro, depois do aumento em 2,8% na hotelaria da região Centro, para 30,10 euros, que não evitou no entanto uma queda do montante de proveitos de aposento no mês em 2% ou 0,24 milhões de euros, para 11,768 milhões.
A hotelaria do Centro foi a que teve a menor queda da taxa de ocupação líquida por cama no mês de Setembro (-5% ou menos 1,80 pontos, para 33,90%), ficando apenas atrás do Norte, única região onde a ocupação melhorou, subindo 2,5% ou um ponto, para 41,3%.
A hotelaria do Norte teve no entanto uma queda dos proveitos de aposento em 3,5% ou 0,57 milhões, para 15,627 milhões, com uma queda média destes proveitos por dormida em 6,7%, para 32,69 euros.
No Alentejo, a taxa de ocupação líquida por cama baixou 10,9% ou 3,2 pontos, para 26,2%, e os proveitos de aposento decresceram 6,2% ou 0,259 milhões de euros, para 3,936 milhões, com uma queda por dormida em 4,5%, para 34,23 euros.
Os dados do INE relativos aos proveitos totais da hotelaria indicam uma queda no País de 10,3% ou 22,54 milhões de euros, para 195,59 milhões, com uma queda média por hóspede recebido de 6,8%, para 144,99 euros, para a qual contou o decréscimo da estada média em 2,3%, para 2,95 noites.
Em valor absoluto dos proveitos totais, apenas no Alentejo se verificou um aumento, em 3,7% para 6,51 milhões de euros, apesar de um decréscimo da estada média em 1,7%, para 1,67 noites, pelo aumento dos proveitos por hóspede em 5,5%, para 56,61 euros, que reflecte um aumento em 25,8% dos outros proveitos, para 22,38 euros.
As quedas em Setembro foram de 17,5% nos Açores, para 5,337 milhões de euros, 14,2% na Madeira, para 24,358 milhões, 13,4% em Lisboa, para 55,143 milhões, 10,4% no Algarve, para 62,659 milhões, 4,3% no Centro, para 19,104 milhões, e de 4,2% no Norte, para 22,482 milhões.
Os Açores foram a região onde ocorreu a maior queda da estada média (-4,5%, para 3,12 noites), seguindo-se o Centro, com –3,7%, para 1,84 noites, e o Algarve, com –1,9%, para 4,97.
A Madeira teve o maior aumento da estada média (+6%, para 5,56 noites), seguindo-se Lisboa, com +1,4%, para 2,28 noites, e Norte, com +0,7%, para 1,81 euros. Lisboa, no entanto, teve a maior queda dos proveitos totais por hóspede (-12%, para 65,72 euros), tendo também as maiores quedas do mês em proveitos de aposento por hóspede (-12,7%, para 47,65 euros) e outros proveitos por hóspede (-10,3%, para 18,07 euros).
Depois de Lisboa, a maior queda ocorreu no Norte (-7,4%, para 47,03 euros, com quedas de 6,7% nos proveitos de aposento, para 32,69 euros, e de 8,8% nos outros proveitos, para 14,34 euros) e na Madeira (em 6,2%, para 46,13 euros, pelas quedas de 6,8% nos proveitos de aposento, para 28,26 euros, e de 5,1% nos outros proveitos, para 17,88 euros).
A seguir está a queda nos Açores (-3,5%, para 50,35 euros, com quedas de 0,9% nos proveitos de aposento, para 37,11 euros, e de 10,3% nos outros proveitos, para 13,24 euros).
No Algarve, maior região turística, os proveitos totais por hóspede baixaram 0,6%, para 41,03 euros, com quedas de 0,2% nos proveitos de aposento, para 29,08 euros, e de 1,5% nos outros proveitos, para 11,96 euros.
Além da hotelaria do Alentejo, só na região Centro ocorreu um aumento dos proveitos totais por hóspede, em 0,3%, para 48,86 euros, pelo aumento em 2,8% nos proveitos de aposento, para 30,10 euros, já que nos outros proveitos houve um decréscimo em 3,4%, para 18,76 euros.

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