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Golfe no Porto Santo afirma-se

O Campo de Golfe do Porto Santo enfrenta o seu melhor ano de sempre desde a sua criação em Outubro de 2004. Comparando com os primeiros sete meses de 2009 com igual período de 2008, os números disponíveis indicam mais 1.600 jogadores (green fee). «O ano passado íamos com 4.711 e este ano já vamos nos 6.323 jogadores», confirmou Mário Silva, responsável por aquele espaço.


«É um número substancial, fruto também de todos os torneios que temos tido aqui, como o próprio Madeira Islands Open, assim como de influência dos campeonatos nacionais – tanto de amadores como profissionais – e para além disso de outras provas que temos tido e que em dado para que estes números possam subir», disse.
O número de jogadores estrangeiros também continua a subir. «Estamos com um aumento em relação ao ano passado superior a 400 jogadores», destacou. O italiano continua a ser o que mais procura o destino. «Em 2008, tivemos mais de 2.500 jogadores vindos de Itália contra pouco mais de 500 e tal alemães e os ingleses ligeiramente acima dos 400», afirmou. Ultimamente têm surgido outros jogadores do norte da Europa, nomeadamente, finlandeses, suecos e noruegueses.
A nível do mercado nacional, há também diferenças significativas para melhor, após dois anos de queda. «Este ano, conseguimos já bater os números de 2005 e 2006. Na atura andamos na casa os 4.200, mas este ano vamos já com 4.337, o que é extraordinário», salientou.
O número de sócios tem-se mantido e neste momento, o Golfe do Porto Santo conta com 256 associados. O número de não sócios é que continua a subir, registando-se mais 1000 green fee que no ano passado.
A maior baixa verifica-se ao nível do mercado madeirense. «Nós tínhamos uma adesão muito grande por parte dos turistas que iam ao Palheiro Golf e ao Santo da Serra e que normalmente vinham ao Porto Santo, fruto do acordo que tínhamos com a Porto Santo Line. A verdade é que vamos com uma baixa de quase 200 jogadores nestes primeiros sete meses».

Receitas de 200 mil satisfazem em pleno

Fruto do crescimento do número de jogadores, os primeiros sete meses de 2009 já apontam para receitas superiores a 200 mil euros. A própria loja de vendas tem de estar sempre bem fornecida. «O turista que vem gosta sempre de levar uma lembrança. Em relação ao ano passado, vamos neste momento com uma subida de praticamente quase 40 por cento de vendas em relação ao ano passado, o que é importantíssimo», disse.
Em termos regionais, mais concretamente, do Porto Santo, Mário Silva diz que este número é demonstrativo de que os empresários da ilha também ficaram a ganhar. «É importante dizer que, no fundo, quem ganha mais com o golfe é o Porto Santo. Se fizemos 200 mil, penso que lá fora ficou muito mais. Os turistas que vêm aí deixam receitas nos transportes, nos hotéis e nos restaurantes. Aliás, a vantagem de se fazer o campo no Porto Santo foi a de ajudar a economia da ilha. E é isso que tem sido feito. Por vezes, fazemos torneios em que ganhamos muito pouco em termos de green fee, mas sabemos que depois estes jogadores vão deixar dinheiro noutros locais, como os hotéis, os transportes, etc».
Mário Silva salienta que estas receitas no golfe têm sido possíveis, graças a uma campanha agressiva, com preços acessíveis, que permitem fazer com que o golfe possa ser usufruído por todos os que o desejem. «Muitos campos do continente têm vindo a baixar os preços, pelo que temos de criar aqui algumas condições. Assim, todos os sócios que vêm de campos do continente são abrangidos por protocolos, que lhes dão 30 por cento de desconto. Mas, depois, além disso, temos pacotes especiais, por exemplo, para quem aqui está uma semana, em que pagam quase menos 50 por cento de green fee. Por outro lado, é o campo mais barato para quem se quiser fazer sócio. Não se paga em nenhum campo do continente e muito menos da Madeira 400 euros por ano para poder jogar o ano inteiro. E sem jóia de entrada. Ou seja, é um campo para o povo poder jogar», afirmou.

Torneios para todos os gostos

Até final deste ano, são muitos os torneios que vão decorrer no Porto Santo. Só no mês de Agosto, são seis os torneios que estão agendados, com destaque para o segundo torneio de homenagem a João Sousa, profissional de golfe no Santo da Serra, que se disputa a 15. O ano passado inscreveram-se 90 jogadores, mas Mário Silva acredita ser possível ultrapassar esse número.
No dia seguinte, será a vez do apuramento para o “International Pairs”, prova em que o par vencedor tem direito a ir até ao Tróia Golf disputar a final nacional, que dará acesso à final mundial, na Escócia, em Outubro.
No fim-de-semana seguinte, surge a 22 um torneio patrocinado pela Edimade e a 23 um torneio de solidariedade apoiado pelo BANIF e pelo Algarve Masters. Esta prova vai apurar uma equipa do Porto Santo para se deslocar ao Algarve onde vai disputar o acesso ao Pro Am do Portugal Masters, a prova máxima do golfe em Portugal.
O mês de Agosto encerra com o Porto Santo Summer Holidays, a 29.
Em Setembro, logo no dia 5, surge o torneio da Expo Porto Santo, assim como o campeonato de Match Play. Mas há outras grandes provas agendadas até final do ano, como o 3.º Pro Am Itália, que este ano vai ter duas vertentes. «Na primeira semana de Novembro, vamos ter cá mais de 100 jogadores amadores italianos. E na semana seguinte, a prova principal, onde para além de contarmos com 35 a 40 jogadores profissionais, queremos trazer o maior golfista italiano que é o Constantino Rocca, que esteve cá no Open», revelou.
Para fechar o ano, três provas interessantes. Primeiro, o Torneio Insular, uma prova organizada pelo clube de arquitectos de Portugal, que vai fazer no Porto Santo a sua fase final. Para além disso, haverá o ArquiFar, a 29 e 30 de Novembro, um embate entre arquitectos e farmacêuticos. Outra prova de cartaz, será a do Clube de Golfe dos Médicos.

Noites de eventos

A noite de sábado para domingo contou com muitos eventos, mas a chuva que caiu copiosamente acabou por estragar a noite e até algumas iniciativas. Foi o caso do “Summer Festival”, organizado pela discoteca Challenger, que visava assinalar os seus 20 anos. Este evento contou com os DJ’s internacionais D.O.N.S. (Alemanha) e Gio di Leva (Itália), para além do português Da Fonseca e ainda Pedro Nóbrega, o actual residente da discoteca porto-santense.
Após a actuação do italiano, a organização viu-se forçada a terminar o evento, quando no recinto estavam pouco mais de 300 pessoas, algumas das quais não arredaram pé apesar da chuva.
Antes, na Praça do Barqueiro, decorreu o espectáculo “Tropicalíssimo Live”, o novo projecto de Mário Gil (Hot Dancers). Quanto ao Penedo do Sono, registou grande afluência, mas a chuva fez dispersar muitos dos “noctívagos”. Ouviram-se ritmos para todos os gostos, desde o “pimba” à “dance music”, não faltando ainda as festas temáticas. Ontem, a noite foi bem mais calma, mas a música regressou à Praça do Barqueiro, com os Amigos da Música. Esta noite, é a vez dos Nova Onda. O tempo não tem ajudado muito, sobretudo o vento. Mesmo assim, muitos são os que não dispensam a ida à praia. Entretanto, prepara-se afincadamente mais um arraial em honra de Nossa Senhora da Graça, a 15 de Agosto.

Summer Cup animou
No seguimento do seu calendário de provas, disputou-se ontem o “Torneio Porto Santo Summer Cup”, prova aberta a todos os participantes e que registou a aderência de mais de quatro dezenas de golfistas, na sua grande maioria visitantes em férias na ilha. Num dia marcado por algum vento, assistiu-se a algumas boas prestações, sobretudo dos jogadores da “casa” mais conhecedores das dificuldades do percurso, mas que foram surpreendidos pelo continental Vasco Correia, de Sintra, que terminou, com aquilo a que entre os golfistas se apelida de uma “pistolada”, com 42 pontos e vencendo o torneio. No 2.º lugar ficou um dos golfistas que melhor conhece o campo, Miguel Pereira que obteve uns muito bons 39 pontos, fruto de dois birdies e 8 pares de Campo. Na 3.ª posição, Pedro Leandro, que obteve apenas menos um ponto do que o 2.º classificado (38) e batendo o 4.º classificado também pela margem mínima, o alemão Harry Wedemeyer. Entre as senhoras presentes, mais uma vez impôs-se a porto-santense Fátima Silva, que apesar de não ter estado ao seu melhor, alcançou 31 pontos suficientes para vencer, batendo por apenas um ponto a britânica Valerie Roberts (30 pontos). Em terceiro ficou Margarida Bleck da Silva (Sintra). Nos prémios especiais, que se encontravam em disputa, mais uma vez vitória de Miguel Pereira, com um “imbatível” drive mais longo no buraco 8. A bola mais perto, no sempre difícil buraco 5, foi ganha por José Rosado.

Clube de golfe é necessário e pode estar para breve
Mário Silva destaca, vezes sem conta, que o Campo de Golfe é para ser usufruído por toda a população e não para as elites. A comprová-lo, está a acção desenvolvida recentemente junto de algumas de crianças carenciadas que residem em torno do campo. «Os pais não tinham possibilidades de ajudar. Assim, fizemos uma campanha entre os nossos sócios, que nos trouxeram tacos antigos que já não usavam e cada miúdo tem os seus próprios sacos e tacos. O próprio equipamento é oferecido pelos nossos sócios e temos já um grupinho formado. Aliás, na próxima quarta-feira, no Torneio Pitch & Putt, já vamos ter alguns desses jogadores», disse.
Mário Silva destaca mesmo que os mais jovens são uma aposta do Golfe. Neste momento, uma carrinha trata do transporte entre a escola e o campo, possibilitando assim que todas as crianças possam experimentar aquele desporto».
Mas, Mário Silva destaca que importante seria também a constituição de um clube de golfe na ilha. «Todos falam no mesmo. Há necessidade de termos um clube para levarmos o nome da terra lá fora. Penso que se pode concretizar em breve, mas isso também depende muito dos jogadores. Alguém tem de criar uma base, o que não é difícil. Por exemplo, porque não aproveitar o próprio Clube Desportivo Porto-santense que prevê nos seus estatutos a entrada do golfe nas várias modalidades?», conclui.

Operadores já reclamam segundo campo

Mário Silva diz que já se sente a necessidade de um segundo campo de golfe no Porto Santo. «Um jogador que aqui vem durante uma semana, ao fim desse tempo, fica cansado por estar sempre a jogar no mesmo local. Se tiver dois campos, pode fazer vários conjuntos de 9 buracos num lado e nove no outro. Isso é um facto. Aliás, a própria sociedade reconhece que há necessidade de o Porto Santo ter futuramente um segundo campo», disse o nosso interlocutor.
Os próprios operadores já fizeram sentir que é necessário avançar nesse sentido, embora Mário Silva recorde que, para já, existe sempre a alternativa do campo de pares 3. «Tem sido muito importante nesta fase. É um campo pequeno, que dá para jogadores que não têm muita evolução no golfe, mas que gostam de vir ali para treinar», disse.

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