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Naviera Armas diz que mantém negociações para a segunda linha de Portimão

O porta-voz da Naviera Armas reafirmou ontem em declarações à RDP/Madeira, que as condições técnicas impostas ao armador são inaceitáveis, mas não quis adiantar, no entanto, mais pormenores sobre as negociações. Segundo a referida estação, as negociações entre o armador e a autoridade portuária prosseguem.

Tal como foi referido pelo porta-voz do armador, a Naviera Armas está a fazer um esforço, no sentido de ser encontrado um entendimento com o porto do Funchal, esperando que o mesmo apresente uma proposta aceitável para os navios daquela empresa ou para outros que queiram operar.
Manuel Vidal disse à rádio que num mercado liberalizado como este, penso que os agentes e os clientes têm de ter mais possibilidades de ter oportunidades e de poder deslocar-se com liberdade.
Da parte da Naviera Armas, acrescentou que a empresa vai continuar a trabalhar, apostando na Madeira, que “tem sido muito fiel connosco”. Mas evidenciou que se não forem dadas as condições, será mais difícil.
Mas garante que vão continuar a insistir na segunda viagem, se não for este ano, será no próximo.
Recorde-se que companhia de navegação espanhola Naviera Armas iniciou a 14 de
Junho de 2008 viagens regulares de passageiros entre a Madeira e Portimão (Algarve), acabando com um vazio de cerca de 20 anos nas ligações marítimas entre a Região e o continente português.

Conceição Estudante:
Foram dadas todas as facilidades

Por seu turno, a secretária regional do Turismo e Transportes garantiu ontem que a região mantém o interesse na segunda frequência do armador espanhol Naviera Armas, mas teve de acautelar o interesse dos passageiros impondo limites para transporte de carga rodada.
Conceição Estudante pronunciava-se sobre o anúncio público, esta semana, daquele armador informando que havia abandonado o projecto de realizar a já referida segunda viagem.
A secretária, responsável pelo sector dos transportes, esclareceu que "foram dadas todas as facilidades e autorização para a realização dessa segunda frequência", mas que foi necessário "clarificar aspectos relacionados com as percentagens globais de carga a transportar", visto que se trata de uma operação com uma componente prioritária o transporte de passageiros.
Realçou que "sendo esta uma operação de passageiros, turística, não de carga, há que salvaguardar para que haja espaço no porão do navio para os veículos dos que viajam".
Defendeu que nesta área "os interesses da Madeira e do porto do Funchal tem que ser acautelados", reforçando que sendo o porto da capital madeirense "prioritário para passageiros, cujo grande rendimento e interesse para população madeirense é que seja de cruzeiros, o Governo Regional não vai permitir que seja transformado em porto de carga, estrutura que está definida no Caniçal"
Acrescentou que a descarga de mercadorias pode acontecer nesta cidade, desde que "não prejudique o transporte de automóveis dos passageiros numa operação ferry por introdução de carga rodada em excesso".
Sustentou que o armador estava ciente das "condições e limitações que tem para operar no porto do Funchal, criticando a "falta de lealdade" que demonstrou ao divulgar a sua decisão via comunicação social, sem informar antes à APRAM, Instituto Portuário, "atitude que surpreendeu" o governo madeirense.
"O interesse do governo é tão grande nesta segunda frequência que continua a dar mesmo apoios e facilidades em termos de horários, taxas bonificadas que deu na operação anterior", disse.
Declarou: "a primeira frequência está garantida, a segunda também e a decisão de não a fazer é do senhor Armas".
Conceição Estudante opinou que "qualquer operador tem que gerar receitas no contexto em que se integra e não pode imputar falta de procura num determinado período pelas condições do porto".
Conclui: "não é preciso vir vitimizar-se para a comunicação social dizer que a operação não se faz por dificuldades do porto, quando a realidade é distinta, são outras opções que estão na base desta decisão".

Presidente do Governo:
Golpadas, não!

Recorde-se que, na quinta-feira, o presidente do Governo Regional da Madeira acusou o armador Naviera Armas de estar a tentar dar “uma golpada” nas ligações marítimas entre a Região e aquela cidade algarvia.
Alberto João Jardim comentava a polémica em torno do anúncio, quarta-feira, do armador das Canárias de que havia abandonado o projecto de realizar uma segunda frequência semanal nesta linha marítima no próximo Verão, devido “às limitações impostas pela Administração dos Portos da Madeira (APRAM)”.
“Golpadas comigo não!”, declarou Jardim, acrescentando: “Quando o Armas quiser tratar de alguma coisa, trata com o Governo Regional, não põe nos jornais para fazer pressão”.

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