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Berardo diz que tentaram o melhor no Savoy







Joe Berardo disse quarta-feira que a empresa Siet Savoy, da qual controla 50 por cento do capital, tentou fazer o melhor possível para todos os trabalhadores, que disse claramente considerar parte da família.

O empresário evidenciou que gostaria que tudo se resolvesse a bem de todos, que reconhece terem feito da unidade uma escola que equiparou à de hotelaria.
Quanto à unidade que irá surgir no lugar do Savoy e do Santa Isabel, Joe Berardo disse não saber ao certo quando começam os trabalhos. Diz que gostaria arrancassem o mais depressa possível, mas sublinha que existem fases processuais ainda a cumprir.
No que toca ao tempo de construção do novo empreendimento podemos adiantar que o projecto refere que serão 36 semanas. Não obstante, o comendador madeirense admite que poderão decorrer entre três e quatro anos porque, justificou, trata-se de uma obra muito grande e ainda pelo facto da conjuntura obrigar a cuidados redobrados.
Também Horácio Roque, detentor dos outros 50 por cento do capital da empresa, lamentou que a situação tivesse evoluído para esta realidade, mas, sublinhou que, o mundo dos negócios, por vezes, obriga a decisões difíceis.
Em termos concretos, o novo Savoy vai ter 828 camas, distribuídas pelos quatro blocos que irão compor o empreendimento, onde se destaca o hotel e os apartamentos turísticos. No global, são 371 unidades de alojamento, divididos entre quartos standart e apartamentos, que vão de T0 a T4 dúplex.
Note-se que o hotel Savoy, o Santa Isabel e os Apartamentos Royal e anexos, que darão lugar ao novo empreendimento, tinham um total de 940 camas.
O novo Savoy vai envolver construção entre a Avenida do Infante e a Rua Imperatriz D. Amélia, a sul. Embora venha a ter um maior número de pisos o empreendimento a construir vai ter uma maior área verde que actualmente. De 12.695 m2, que corresponde a 47% da ocupação, passa para 18.794 m2, que representa 70%.
Podemos acrescentar que a área de comércio, com 316 m2, ficará exclusivamente no piso 0.
Contempla ainda três caves para estacionamento, sendo uma delas pública. No total, serão criados 700 estacionamentos.

Governo procura sensibilizar

O director regional do Trabalho disse quarta-feira que o Governo Regional tudo fez para sensibilizar a administração do Grupo Siet Savoy a minimizar os efeitos sociais do despedimento colectivo comunicado segunda-feira a 99 trabalhadores do Savoy.
Rui Silva, que participou ontem juntamentou com outras entidades governativas, na reunião que decorreu entre as 14 e cerca das 17 horas no Savoy, onde também esteve presente a administração e representantes dos trabalhadores, disse ao Jornal da Madeira que tinha havido uma grande preocupação para sensibilizar a empresa a reapreciar, na medida do possível, os processos relativos aos quadros que estão a ser dispensados, e que, no futuro recrutamento para a unidade a construir, lhes fosse garantida prioridade na admissão.
O governante realçou aidna que a empresa apresentou os seus argumentos a justificar a solução de despedimento colectivo aos 99 empregados (tendo encontrado solução para os restantes dos 233 que compõem o quadro, entre acordos de rescisão mútua e reintegração noutras unidades do grupo), mas que havia registado os apelos, pelo admite que processo está em aberto.

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