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Trindade diz que não podemos fugir muito à dependência dos grandes operadores

(foto Ambitur)
A descoberta de novas oportunidades tem de passar por uma nova política de acessibilidade aérea, onde se insere a ligação Porto/Faro, afirmou António Trindade, presidente do grupo Porto Bay ao PressTUR, à margem do XXII congresso da AHP.

O executivo defende que as acessibilidades ao Algarve a partir do Norte têm que ser pensadas porque actualmente “o Norte de Portugal está tão distante do Algarve como qualquer outro destino, até destinos de longo curso”.

“Para se chegar ao Algarve, vindo do Porto, demoram-se seis horas de carro ou então paga-se uma perfeita exorbitância no transporte aéreo”, sublinhando que é “muito importante que o grande destino português tenha uma outra representatividade no norte de Portugal”.

António Trindade exemplificou com o número de reservas de fim-de-semana que teve no Inverno dizendo que nenhuma tinha origem a norte de Lisboa o que quer dizer que só quem tem um acesso mais fácil é que vai para lá.

As acessibilidades a Portugal foram um ponto bastante sublinhado pelo presidente do Porto Bay, que diz que somos um país que tem destinos turísticos depois de Espanha e que esta apresenta-se perante a Europa como a periferia, pelo que Portugal sofre “naturalmente” com este facto, debatendo-se também com toda a concorrência oriental e sul da bacia do mediterrâneo que têm uma aproximação forte ao mercado turístico.

“Se quisermos crescer temos de contar com estes parceiros que tem um peso grande”, afirmou o executivo que exemplificou sem identificar, que o segundo maior operador turístico alemão manda por mês 70 mil clientes para Maiorca, 38 mil para Antalya na Turquia, 18 mil para Monastir na Tunísia, 48 mil para as Canárias e 4.000 para o Algarve e 2.000 para a Madeira.

“É fundamental perceber que a nossa aproximação à grande operação turística permite-nos ter um protagonismo e este ganhar de protagonismo é uma das primeiras e principais vias para ultrapassarmos este ambiente”, defendeu.

António Trindade acrescentou ainda que não podemos fugir muito à dependência dos grande operadores europeus, até porque somos um país europeu e porque mais uma vez se bate no ponto das acessibilidades. “Gostava muito de ter clientes asiáticos, norte-americanos, mas o fluxo normal das acessibilidades não passa por Portugal”, defendendo que é preciso criar ambientes para que esses eixos de acessibilidades se façam, mas sem perder a noção de onde estamos, em que mercado estamos e quais são os nossos principais clientes.

O executivo diz que não faz futurologia sobre o fim da crise mas diz que há uma preparação acrescida das pessoas para a superação deste momento.

Em termos de grupo, o presidente do Porto Bay diz que as perspectivas são boas já que para a Páscoa estão cheios.

Embora o grupo se tenha ressentido nos dois primeiros meses, a ocupação média acumulada foi de 81%, mas o executivo afirma que “os grandes fluxos turísticos estão estáveis” e olha o Verão com uma perspectiva positiva e expectante sobre como vai reagir o mercado interno, “muito importantes para a unidade no Algarve, a par do espanhol” esperando que com as acções promocionais “atingir pelo menos os mesmos números do ano passado”.

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