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Madeira não prevê grandes descidas

A directora regional do Turismo admite não ser expectável grandes descidas no turismo na Madeira
O sector turístico revela preocupação sobre a actividade em 2009 devido à crise económica, que afecta os principais mercados emissores, e espera um ano difícil, uma situação que exige resposta com novas estratégias, defendem as Entidades Regionais.
A excepção à visão de dificuldades é apresentada pela directora regional do Turismo madeirense, Raquel França, que, embora admita ser "expectável" alguns reflexos da actual conjuntura internacional, salienta que a Madeira "não está a prever grandes descidas".
"A percepção não é tão caótica como muitos" apontam, defendeu, em declarações à Lusa, Raquel França.

A directora regional do Turismo refere que no início do ano registaram-se alguns decréscimos em mercados tradicionais, como o inglês, mas garante, no entanto, que estão a ser trabalhados mercados alternativos, como os países nórdicos e de leste da Europa.
A responsável madeirense deu o exemplo da Polónia, além do mercado nacional, os quais "vão compensar a queda de alguns [dos principais mercados] emissores".
"Vamos trabalhando dia-a-dia, controlando todos os efeitos. Não estamos à espera de aumentos, mas também acho que não nos vamos ressentir muito da crise", afirmou.

A região de Leiria/Fátima também poderá conseguir "fugir" aos efeitos da crise, devido à natureza do turismo em que se centra, o turismo religioso, numa aposta nas deslocações de proximidade.
O presidente da Região de Turismo Leiria/Fátima, Daniel Catarino, defendeu que esta zona sustentou-se no património de Fátima e "as pessoas não vão ter condições para ir mais longe, poderão optar por um turismo mais de proximidade" o que trará "algumas vantagens em relação a outros destinos".
As restantes regiões do país poderão ter o seu turismo mais afectado pela crise, com base nas opiniões dos responsáveis das respectivas entidades regionais.

Em Lisboa, fonte da Área Promocional da Região disse à Lusa que os sinais para 2009 "são bastante preocupantes face às perspectivas económicas nos principais mercados emissores e à retracção das companhias de aviação", uma visão confirmada pela tendência negativa dos indicadores disponíveis em Janeiro referentes ao último trimestre.
Nas previsões para este ano, o presidente da Entidade Regional de Turismo do Algarve (ERTA), António Pina, prefere manter-se cauteloso e diz que os números a avançar são "meros palpites", mas admite esperar um ano "difícil".
Segundo aquele responsável, em 2009 deve apostar-se nas parcerias entre os agentes do sector, assim como num investimento "cuidadoso" no que respeita aos países para onde se direccionar a promoção.

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