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Nortravel sólido para enfrentar 2009

“O ano de 2008 correu bem” avaliou o administrador da Nortravel, com sede no Porto, que revelou que o operador teve um crescimento da facturação global em pouco mais de 2% para 30 milhões de euros e que melhorou em 0,5% a rentabilidade.

“Em 2008 gerimos o ano de modo a melhorar a rentabilidade dos produtos, isto é sempre que um produto não fosse rentável, não o concretizávamos” afirmou o executivo.
António Gama revelou ainda que com esta medida melhoraram a rentabilidade em 0,5% “o que é muito bom e permitiu chegar ao fim de 2008 com uma situação financeira tranquila para poder entrar calmamente em 2009”.
Em relação ao crescimento da facturação global em relação ao anterior, o administrador admite que é “pequeno”, em pouco mais de 2%, mas justifica porque se preocuparam com a rentabilização das operações.
“Ao reduzir o número de grupos, mantendo a mesma clientela, fomos recuperar a rentabilidade na economia de escala, em vez de andarmos com um grupo a perder dinheiro, fizemos aqueles em que havia alguma rentabilidade”, explicou o executivo que avançou que os grupos representam cerca de 70% das vendas do operador.
Sobre 2009 o administrador não fala em expectativas, mas diz que no meio da crise que já era esperada, a esperança do operador é bastante positiva, uma vez que “desde 2007 andamos a fazer investimentos para nos prepararmos minimamente para a crise”, referindo-se por um lado, à mentalização para os dias difíceis e por outro, à entrada no mercado brasileiro onde a Nortravel está a apostar em força.
“Com o que o mercado brasileiro nos vais permitir, no caso do português não estar com a mesma vitalidade, e a confiança, faz-me pensar que o ano, não sendo fácil, não será assim tão mau” afirmou esperançado o administrador, mostrando-se convicto que “por estarmos preparados, por termos um produto de qualidade e por termos um nome de prestígio que dá toda a credibilidade em confiança no mercado, seremos uma das empresas âncora em tempos de crise”.


Os frutos da aposta

A Nortravel está colher os primeiros frutos da entrada no Brasil no ano passado, afirmou ao PressTUR, António Gama, administrador do operador que garante dar ao mercado brasileiro “as mesmas garantias de qualidade e de satisfação dos clientes que damos ao português”.


“Estamos desde 2007 a preparar a nossa entrada no Brasil e as coisas estão a correr bem. Trata-se de um projecto muito grande e moroso, que requer grandes meios tecnológicos e humanos e estamos a colher agora os primeiros frutos. As primeiras vendas começaram há pouco”, garantiu.
O executivo não avançou números concretos, disse que são “alguns grupos” mas garantiu que as vendas são sintomáticas, mostrando-se confiante numa rápida recuperação da economia brasileira que actualmente também está em retracção.
“As características da economia do Brasil poderão levar a uma recuperação mais rápida do que a Europa”, diz António Gama referindo-se a opiniões de especialistas, que o ser um mercado maduro em termos tecnológicos e de preparação de mão de obra especializada, com grandes riquezas naturais que mal retomem irá garantir ganhos ao país e a sua dimensão levarão a uma recuperação mais rápida.
“Os primeiros passageiros que regressarem satisfeitos ao Brasil vão ser os principais promotores da Nortravel” diz ainda António Gama.
O operador apostou sobretudo no produto cultural para colocar no mercado brasileiro que em termos de empresa, representa a maior fatia das vendas seguida da plataforma tecnológica de vendas de serviços de hotelaria, transferes, city-tours.
“Temos uma brochura da Europa com circuitos específicos para o mercado brasileiro, embora também pretendamos trazer brasileiros que integrem os nossos grupos habituais”, diz António Gama.
Os circuitos para o mercado brasileiro serão acompanhados com guias brasileiros, dando as mesmas condições e garantias que no mercado português.
Os circuitos propostos são para viagens mais longas, com mais de 12 dias, “porque os brasileiros quando fazem um voo tão longo não querem ficar só uma semana, por isso criámos um produto ao encontro dos interesses dos brasileiros que visitam a Europa”.
De todos os programas criados especificamente para o mercado do Brasil apenas um tem uma semana e tem como destino Portugal, tendo sido idealizado de forma a rentabilizar o tempo e contemplando os pontos essenciais de visita no Continente.
“O Portugal Essencial foi concebido para somar uma outra viagem, como por exemplo uma semana nos Açores, Madeira ou mesmo na Europa central, reunindo-se aos grupos portugueses” acrescenta António Gama que garante estar a fazer uma grande divulgação das regiões autónomas junto do mercado brasileiro.

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