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Emprego passa de 35 euros em 1977 para 1071 em 2007

O número de camas hoteleiras na Madeira cresceu 146,3 por cento entre 1977 e 2007. Das 10.385 camas que tinha um ano depois de implantada a autonomia no arquipélago passou para as 25.579 o ano passado. Feitas as contas, registou-se um aumento de 15.194 camas.
O incremento no número de dormidas acompanhou a tendência percentual (+150,8%). Passou das 2.388.529 dormidas em 1977 para as 5.990.015 três décadas depois.
Curiosamente, a taxa de ocupação é igualmente semelhante: 60,4% em 1977 e 60,1% em 2007.
No entanto, o que à primeira vista pode parecer semelhante, traduz uma diferença abismal. Ou seja, se formos analisar o número de dormidas que ficaram por “preencher” nos dois períodos verificámos que o ano passado revelou números astronómicos.
Vejamos. Em 1977, das cerca de 3,8 milhões de dormidas possíveis nesse ano, foram concretizadas perto de 2,4 milhões. Ficaram vazias 1,4 milhões de camas.
Passados 30 anos, das cerca de 9,3 milhões de dormidas disponibilizadas pelas diferentes unidades hoteleiras, foram preenchidas perto de 6 milhões. E aqui é que surge a grande diferença já que ficaram vazias 3,3 milhões de camas. Isto é, de uma forma utópica, são quase quatro meses completos de dormidas em toda a oferta hoteleira.
Quanto ao número de hóspedes passou de 329.970 em 1977 para 1.128.586 o ano passado. Há um incremento de 242%, que se traduz em mais 798.616 turistas.
O número de estabelecimentos também evoluiu de 90 para 193 unidades.
No domínio dos proveitos, os dados ontem fornecidos não dão conta dos valores desde o período em análise. Antes surge desde 1982. Deste modo, de 15,7 milhões naquele ano, passou para 281,8 milhões de euros.
Em relação ao emprego na hotelaria insular, há, notoriamente, uma evolução a acompanhar o crescimento de camas. De 4.222 pessoas em 1977 passou para 6.570 o ano passado, um crescimento de 55,6% (+2.348 pessoas).
O custo com o pessoal passou de 2 milhões de euros por ano para 102,3 milhões de euros.
Como curiosidade, estes números traduzem que cada empregado ganhava em média 35,2 euros por mês em 1977 e 1,071 euros em 2007.
Uma nota mais para dar conta que, face a este números, enquanto em 1977 existiam cerca de 2,5 trabalhadores por cama, no anterior era de 3,9.

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