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Britânicos desconhecem o Porto Santo

A Atlantic Holidays está a ter trabalho redobrado para colocar o Porto Santo no mapa dos turistas britânicos.
Ao Jornal da Madeira, João Camacho, director-geral do operador para o Reino Unido do Grupo Pestana, reconheceu que havia uma previsão de algumas dificuldades em vender o Porto Santo nos pacotes propostos com o voo directo do Aeroporto de Gatwick, em Londres. Mas acabou por deparar-se com um grande e maior desconhecimento do mercado. Por isso, sublinha, teve de reagir.
Como consequência, embora ande com os aviões da XL Airways, fretados para o efeito, com ocupações na ordem dos 60/70%, a verdade é que o resultado financeiro da operação fica aquém do previsto. Isto porque, frisa, com a aderência abaixo do projectado, a Atlantic Holidays viu-se forçada a rever os preços e a lançar pacotes mais atractivos para captar mais turistas. Com isso, o “break-even” das viagens passa a exigir mais passageiros por avião.
Não obstante, a juntar a este golpe de rins para atrair mais passageiros, João Camacho adianta que não tem baixado os braços, com um trabalho reforçado junto dos agentes de viagens, dos operadores e do consumidor final para tornar conhecido a ilha “santa” mas que ainda não faz milagres.
A juntar às sessões de esclarecimento junto dos profissionais do sector, que começam eles próprios por desconhecer o Porto Santo, o director-geral do operador diz que tem contado com a colaboração dos media britânicos no sentido de tornar mais conhecida a ilha.
As viagens semanais, realizadas às segundas-feiras entre Londres e o Porto Santo, são realizados pela XL Airways, com um Boeing 737-800 de 189 lugares.
Para já, as viagens vão prolongar-se até Outubro. Depois, quer o Inverno, quer o Verão de 2009, serão alvo de estudo no sentido de encontrar a melhor forma de fazer chegar turistas à ilha. Agora com a particularidade do grupo Pestana ter um grande hotel de cinco estrelas na ilha do Porto Santo, pelo que tem todo o interesse em ter turistas na sua mais nova unidade na região autónoma.
Em relação às operações do Reino Unido para a Madeira disse que está a haver algum rejustamento no mercado, sobretudo depois da entrada em cena da low cost easyJet. Por exemplo, em voos que antes assumia o risco sozinha, a Atlantic Holidays passou a partilhá-lo com a First Choice, que, sabe-se, prepara-se para fechar voos charter de cidades como os de Bristol, de onde voa três vezes por semana para a Madeira a companhia branco-laranja.

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