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easyJet na Madeira no Inverno Iata


A easyJet vai ter voos entre Lisboa e o Funchal a partir do próximo Inverno IATA, que começa no final de Outubro, noticiou o Diário de Notícias da Madeira, que avança os horários que a low cost solicitou ao Aeroporto de Lisboa para esta rota.
A notícia diz que a easyJet solicitou slots (horários de operação) para partidas de Lisboa às 07h30 e às 16h30 e para regressos da Madeira às 09h45 e às 18h15.
O jornal avança que estas ligações deverão ser feitas em Airbus A319 e que os voos devem ser postos à venda no site da easyJet ainda este mês, “independentemente da conclusão das negociações que decorrem com entidades regionais”.
Estas negociações, diz o jornal, “não implicam a concessão de subsídios ou financiamentos para a rota doméstica, que seria ilegal, mas sim a apreciação de um pedido da easyJet para redução dos voos diários de Stansted/Londres para a Madeira, rota contratualizada no ano passado e iniciada a 29 de Outubro”.
A easyJet argumentará, segundo a notícia, que com a aquisição da GB Airways, que tinha voo para a Madeira, à partida do aeroporto londrino de Gatwick, “ficou com excesso de oferta da capital britânica para a Madeira”.
A notícia diz que a easyJet quer reduzir voos de Stansted, considerando que Gatwick é um aeroporto mais central para o tráfego turístico e que para isso necessita do acordo das autoridades portuguesas.

A easyJet assinou em Setembro do ano passado um acordo, válido para quatro anos, com o Turismo de Portugal, a Associação de Promoção da Madeira, a ANAM e a Secretaria Regional de Transportes e Turismo, que prevê um apoio na ordem de dois milhões de euros em três anos a publicidade e marketing dos voos da easyJet para a região autónoma.
Nos termos desse acordo, a easyJet obrigava-se a “operar voos durante todo o ano com aviões com uma média de 64 toneladas e de 156 lugares”, lançando no primeiro ano de vigência do contrato rotas para Stansted, com sete votos por semana, e Bristol, com três voos por semana, tendo no mínimo 20 mil passageiros desembarcados na primeira e pelo menos dez mil na segunda.

O acordo estabelece ainda que no terceiro ano a easyJet lança uma “terceira rota”, com três por semana e um mínimo de dez mil passageiros.
Da parte portuguesa, pelo acordo, a easyJet recebe 562,4 mil euros para “campanhas de marketing” da rota de Stansted e 138,4 mil da rota de Bristol no primeiro ano de operação.
Estes valores passam para 460 mil e 396 mil nos dois anos seguintes na rota de Stansted e 108,8 mil em cada um dos dois anos seguintes na rota de Bristol.
Para a terceira rota está previsto um apoio de 109,6 mil euros no primeiro ano de operação e 80 mil em cada um dos dois anos seguintes.
Mas o acordo prevê ainda que se a easyJet exceder o número de passageiros previsto em cada uma das rotas (mais de 36 mil por ano na de Stansted e mais de 16 mil na de Bistol e na terceira rota), terá um “prémio” por cada passageiro a mais, que no primeiro ano de operação é de 14,8 euros na rota de Stansted, 6,8 euros na de Bristol e cinco euros na terceira (ainda a anunciar).

A notícia do DN diz que o preço médio por lugar da easyJet (ida e colta) deverá situar-se entre 120 e 150 euros, “para dar possibilidade aos residentes e estudantes de beneficiarem do subsídio social de mobilidade, fixado pelo Governo da República em 30 euros por percurso”.

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